Professores aprovados no concurso em Afogados da Ingazeira cobram agilidade para preenchimento das vagas em aberto

Convocação de julho registra mais de 10 desistências apenas na categoria de Educação Fundamental I

Professores aprovados no concurso público de Afogados da Ingazeira aguardam há mais de um mês por esclarecimentos sobre a reposição de vagas deixadas em aberto devido a desistências e não comparecimentos na última convocação, realizada em julho de 2025.

Segundo informações obtidas junto aos candidatos classificados, apenas na categoria de Educação Fundamental I – anos iniciais, já foram registradas mais de 10 desistências de professores convocados. O número preocupa os próximos colocados na lista, que aguardam uma nova chamada para ocupar as vagas remanescentes.

Durante a convocação de julho, o prefeito Sandrinho Palmeira teria se comprometido a repor as vagas não preenchidas em um prazo de 30 dias. Passado esse período, não há informações concretas sobre quando ocorrerá uma nova convocação, gerando incerteza entre os candidatos aprovados.

A situação se torna ainda mais questionável pelo fato de que, enquanto as vagas permanecem em aberto, contratos temporários estão sendo reconduzidos para ocupar essas mesmas posições que deveriam ser preenchidas pelos concursados classificados.

Posicionamento da Secretaria de Educação

Procurada para esclarecer a situação, a Secretaria de Educação do município informou que, segundo orientação do setor jurídico, novas convocações poderiam ocorrer apenas em dezembro.

A pasta justifica o adiamento citando preocupações pedagógicas: “Chamar professor no meio do semestre que encerra o ano traz uma troca de professor muito ruim para os alunos, principalmente em ano de avaliações externas, como Saeb e Saepe”, explicou representante da secretaria.

Candidatos pedem transparência

Os professores classificados no concurso pedem maior transparência no processo e cobram o cumprimento da promessa feita pelo prefeito. Para eles, a situação atual prejudica tanto os candidatos aprovados, que permanecem aguardando a convocação, quanto a própria administração pública, que mantém contratos temporários em posições que poderiam ser ocupadas definitivamente por concursados.

A expectativa é que a prefeitura se posicione oficialmente sobre o cronograma das próximas convocações e esclareça os critérios que serão adotados para a reposição das vagas não preenchidas na chamada de julho.

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