A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause (PSD), negou categoricamente os rumores que circulam nos bastidores políticos sobre uma possível candidatura da governadora Raquel Lyra (PSD) como vice em uma chapa presidencial liderada por Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2026.
Em declaração feita durante a II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF), no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), no Recife, Krause foi enfática ao afirmar que “não existe” a cotação do nome da governadora para concorrer à chapa presidencial.
Foco na reeleição estadual
A vice-governadora reforçou que tanto ela quanto Raquel Lyra estão concentradas na candidatura à reeleição em 2026, descartando qualquer articulação para disputas nacionais. “Essa cotação de Raquel Lyra ser vice de Tarcísio não existe. A governadora é candidata à reeleição e será eleita pelo voto direto e pelo julgamento do povo pernambucano”, declarou Krause.
Reconhecimento da liderança
Apesar de desmentir os rumores, a vice-governadora reconheceu que as especulações representam um “reconhecimento da liderança” da atual governadora. Para Krause, os rumores surgem em torno de uma eventual chapa presidencial que representaria um “reconhecimento da liderança da governadora”, mas o momento é de focar na administração estadual.
Cenário político nacional
As especulações sobre uma possível chapa Tarcísio-Raquel ganham força no contexto das articulações para as eleições presidenciais de 2026, considerando que Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, tem sido apontado como um dos principais nomes da oposição para disputar a Presidência da República.
No entanto, tanto o PSD quanto os governadores do Paraná, Ratinho Júnior, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já sinalizaram discussões internas sobre a legitimidade de qualquer movimento nesse sentido, segundo informações dos bastidores políticos.
A declaração de Priscila Krause busca encerrar as especulações e reforçar o compromisso da gestão estadual com Pernambuco, mantendo o foco nos projetos e políticas públicas locais até as próximas eleições estaduais.
