O jornalismo esportivo brasileiro perdeu nesta segunda-feira (29) uma de suas figuras mais queridas e respeitadas. Paulo Soares, carinhosamente conhecido como “Amigão”, morreu aos 63 anos em São Paulo. O jornalista havia completado 63 anos recentemente, no dia 13 de setembro.
Paulo Soares ficou marcado por sua parceria de mais de duas décadas com Antero Greco na apresentação do SportsCenter, programa que se tornou referência no jornalismo esportivo nacional. A dupla conquistou o carinho e o respeito de telespectadores por todo o país, estabelecendo um novo padrão de apresentação esportiva no Brasil.
Figura histórica da ESPN Brasil, Paulo Soares construiu sua reputação através de um estilo único de comunicação, sempre próximo ao público e com uma abordagem que misturava profissionalismo com carisma natural. O apelido “Amigão” refletia perfeitamente sua personalidade acolhedora e sua capacidade de conectar-se com a audiência.
Paulo estava internado há alguns meses no Hospital Sírio-Libanês e nos últimos anos enfrentava problemas de saúde. A causa da morte não foi divulgada pela família, respeitando a privacidade neste momento de luto. O velório de Paulo Soares acontece nesta segunda-feira, em São Paulo. A ESPN, emissora onde o jornalista construiu grande parte de sua carreira, confirmou oficialmente a morte de um de seus principais apresentadores.
A morte de Paulo Soares representa uma grande perda para o jornalismo esportivo brasileiro. Sua contribuição para a área vai além dos programas que apresentou, pois ele ajudou a moldar a forma como o esporte é comunicado no país, sempre priorizando a informação de qualidade e a proximidade com o público.
O “Amigão” deixa um legado de profissionalismo, carisma e dedicação que inspirou uma geração de jornalistas esportivos. Sua parceria com Antero Greco no SportsCenter permanecerá na memória dos fãs de esporte como um dos momentos mais marcantes da televisão esportiva brasileira. A família, amigos, colegas de profissão e fãs se despedem hoje de Paulo Soares, que será sempre lembrado como o querido “Amigão” que levava o esporte brasileiro para dentro dos lares de milhões de telespectadores com sua paixão contagiante e seu jeito único de comunicar.
