Cantor e compositor que marcou os anos 80 continua sendo referência na música nacional três décadas e meia após sua morte
O dia 7 de julho de 2025 marca os 35 anos da morte de Cazuza, o poeta rebelde que morreu aos 32 anos, vítima de complicações causadas pela AIDS. Três décadas e meia depois, o legado do cantor e compositor continua vivo na música popular brasileira.
Agenor de Miranda Araújo Neto, em 4 de abril de 1958, Cazuza era filho da filantropa Lucinha Araújo e do produtor musical João Araújo. No grupo Barão Vermelho, formado em 1981, rapidamente se tornou uma das principais vozes do rock nacional dos anos 80.
Seus sucessos incluem “Exagerado”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Codinome Beija-flor” e “Brasil”. Caetano Veloso o apontou como o maior poeta da geração, e Ney Matogrosso regravou suas composições.
Cazuza ficou conhecido por ser rebelde e polêmico, tendo assumido publicamente sua bissexualidade. Tornou-se a primeira personalidade brasileira a declarar que havia sido infectado com HIV, ajudando a quebrar tabus sobre a doença em uma época de muito preconceito.
Cazuza foi um poeta urbano que traduziu os sentimentos de uma geração. Suas letras, carregadas de intensidade e verdade, continuam inspirando artistas e conquistando novos ouvintes. Como ele mesmo cantou: “O Tempo Não Para”. E nem sua música.
O legado de Cazuza permanece vivo através de sua obra, que continua sendo redescoberta e celebrada por novas gerações de fãs da música brasileira.




