Senador de oposição de 39 anos faleceu nesta segunda-feira (11) após ser baleado durante evento de campanha em junho
O senador e pré-candidato à presidência da Colômbia Miguel Uribe morreu nesta segunda-feira (11), dois meses após ter sido baleado durante um discurso em Bogotá. Ele tinha 39 anos e era um dos favoritos para as eleições presidenciais marcadas para março de 2026.
O atentado ocorreu no sábado, 7 de junho, quando Uribe foi alvo de um ataque a tiros durante um evento de campanha em Bogotá. O senador falava com apoiadores na capital quando um atirador o atingiu com dois tiros na cabeça e um no joelho, antes de ser detido por um de seus quatro seguranças. De acordo com a Polícia Nacional, o ataque ocorreu por volta das 19h30 (horário de Brasília).
Após o atentado, Miguel Uribe foi internado em estado crítico na Fundação Santa Fé, em Bogotá, onde passou mais de dois meses em cuidados intensivos. Durante este período, ele passou por várias cirurgias e voltou a ficar em estado crítico no sábado (9).
Miguel Uribe Turbay era pré-candidato à presidência pelo partido de direita Centro Democrático e senador de oposição. Aos 39 anos, ele era neto de Julio César Turbay Ayala (Partido Liberal), que governou o país entre 1978 e 1982, e faleceu em 2005. A mãe do político foi Diana Turbay, uma jornalista sequestrada e assassinada em 1991 durante uma operação de resgate por narcotraficantes do Cartel.
O atentado contra Miguel Uribe ocorreu em um momento de intensificação das agendas eleitorais na Colômbia, que terá eleições presidenciais em março de 2026. O senador era considerado um dos favoritos na corrida eleitoral pela oposição de direita.
A morte do político causou grande comoção entre familiares e apoiadores. Em mensagem emotiva, sua viúva declarou: “Você sempre será o amor da minha vida. Obrigada por uma vida cheia de amor, obrigada por ser um pai para as meninas, o melhor pai”.
O caso representa mais um episódio de violência política na Colômbia, país que tem histórico de ataques contra figuras políticas e lideranças sociais. As autoridades colombianas seguem investigando as motivações e os responsáveis pelo atentado que vitimou o pré-candidato presidencial.
