Nas vésperas da eleição, eis que surgem os salvadores do Pajeú

É notório que, diante dos 3 anos de governo Raquel Lyra, o sertão do Pajeú só teve benefícios relevantes na cidade de Serra Talhada. Dos 17 municípios, a capital do Xaxado teve inúmeras visitas da governadora; afinal, ela foi aliada da prefeita Márcia Conrado e, pós-eleição de 2022, ganhou o apoio do deputado estadual Luciano Duque, conseguindo inclusive o comando do IPA para seu filho, Miguel Duque.

No que tange a Afogados da Ingazeira, a governadora só começou a agir ou até mesmo a ouvir as demandas locais após os seus próprios aliados informarem nos microfones da rádio Pajeú que a mesma “fazia política a passos lentos”. Houve troca das cadeiras: assessor passou a ser coordenador e coordenador passou a integrar pasta nova para não ficar a esmo.

2026 é ano de eleição e está batendo na porta. Muitos querem fazer pela região, em menos de um ano, o que não fizeram nos três anos passados. Outros que chegam para somar tentam fazer, mas os caciques da velha política não deixam.

Raquel lançou o programa “Ouvir para mudar”, mas, pelo visto, só serviu para afagar os seus ouvidos, porque só ouviu o que queria e, consequentemente, não mudou muita coisa se for comparado com o governo Paulo Câmara.

A divisão interna, uma equipe falha e os salvadores do Pajeú em véspera de eleição deixam cada vez mais o governo Raquel Lyra instável e sem prumo num período crucial que deveria reinar organização e entrega de obras prometidas no início da gestão.

O Pajeú voltou à estaca zero para ter um representante atuante nos 17 municípios e não apenas naquele que margeia a BR-232. Quem perde? O povo do Pajeú como um todo.

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