Ministro deixou a presidência da Corte e tem dado declarações sobre “saber a hora de sair”
O ministro Luís Roberto Barroso tem dado sinais de que pode antecipar sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF), gerando especulações no meio jurídico e político. Embora ainda não tenha anunciado uma decisão definitiva, suas recentes declarações indicam uma reflexão sobre seu futuro na Corte.
Fim do ciclo na presidência
Na semana passada, Barroso deixou a presidência do STF após dois anos no comando da instituição. Ele foi substituído pelo ministro Edson Fachin, que assumiu a presidência para o biênio 2025-2027. A transição marca o fim de um período em que Barroso teve protagonismo em questões importantes do cenário nacional.
Declarações sobre saída antecipada
Durante evento realizado na Bahia, o ministro fez declarações que alimentaram os rumores sobre uma possível aposentadoria antes do prazo compulsório. “É preciso saber a hora de sair” e “a vida é feita de muitos ciclos”, afirmou Barroso, em tom reflexivo sobre sua trajetória.
As falas foram interpretadas por analistas como uma sinalização de que o ministro estaria considerando deixar o tribunal antes de completar 75 anos, idade limite para permanência no cargo.
Prazo para permanência
Caso permaneça no STF até a aposentadoria compulsória, Barroso poderá ficar na Corte até 2033, quando completará 75 anos. Até lá, ele ainda teria oito anos pela frente como ministro do Supremo.
Trajetória no STF
Luís Roberto Barroso foi nomeado ministro do STF em 2013, durante o governo da presidenta Dilma Rousseff. Ao longo de sua atuação, participou de julgamentos históricos e consolidou-se como uma das vozes mais influentes da Corte, especialmente em temas relacionados a direitos fundamentais e questões constitucionais.
Durante sua presidência, Barroso enfrentou desafios como a gestão de crises institucionais e a condução de processos sensíveis que envolveram os três poderes da República.
O que vem a seguir?
Por enquanto, não há confirmação oficial sobre quando ou se Barroso de fato se aposentará antecipadamente. O ministro continua exercendo suas funções normalmente no STF, e qualquer decisão sobre seu futuro deve ser anunciada por ele mesmo nos próximos meses.
A eventual saída antecipada abriria uma vaga para nomeação presidencial, o que teria impacto na composição e nas futuras decisões do Supremo Tribunal Federal.



